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Dictineos .

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O povo dictineo é extremamente religioso. Apesar do culto individual e familiar ser bastante difundido, enfatizado e estimulado, a igreja da tríade divina adorada pelos dictineos é bem estruturada e organizada dentro de cada uma das cidades-estado. Não existem templos grandiosos, como nas cidades imperiais ou birsas, e sim uma diversidade de pequenos altares em capelas, cavernas, colinas e junto aos lagos e oásis.

Os três deuses, Sarina, Tauram e Bismaral, são adorados em uma única igreja, na qual a relação de cada sacerdote ou sacerdotisa com seu deus de devoção é respeitada.

A religião dictinea está plasmada numa série de Livros Sagrados (segundo as lendas e tradições, escritos de próprio punho pelo sacerdote Dictos), os quais tratam de vários temas tais como a retidão dos indivíduos e do Estado, a concepção religiosa da natureza e do mundo na qual todos os entes naturais contêm a manifestação da vontade divina, os rituais fúnebres e celebrações sagradas (entre elas o “casamento sagrado”) extremamente minuciosos e formais, cânticos litúrgicos e preceitos a serem realizados em situações religiosas particulares, entre outros. O conjunto dos compêndios religiosos é conhecido como “A Doutrina Dictnea” e se subdivide em “Doutrina-teoria” e “Preceitos Práticos” sendo amplamente estudados e debatidos nos meios acadêmicos e religiosos.

A hierarquia da Igreja obedece a seguinte divisão:

Irúspices (sacerdotes iniciantes)

Os sacerdotes iniciantes são os acólitos que ingressam na Igreja, são oriundos das diversas classes sociais das cidades-estado e que atendem ao chamado da vocação sacerdotal que um dos deuses inculca em seu coração. Os Irúspices são iniciados no conteúdo da “Doutrina Díctinea” e nas tarefas e serviços primários da instituição religiosa, tais como serviços manuais, escribas, cânticos religiosos, auxílio nos rituais litúrgicos e evangelização.

É também tarefa dos sacerdotes iniciantes zelar e cuidar dos filhos resultantes do casamento sagrado que são enviados às cidades amigas e acolhidos pelas igrejas locais para se tornarem futuros sacerdotes de Bismaral.

Após alguns anos como Irúspice, o acólito ascende ao próximo degrau da escala hierárquica, podendo assumir funções de comando na burocracia, nos ritos anuais e no Conselho da Igreja.

Inuges (sacerdotes e sacerdotisas)

Os sacerdotes são os responsáveis pela elaboração e condução dos rituais litúrgicos e fúnebres mais comuns, auxílio nos ritos anuais, aconselhamento pessoal (povo e nobreza, embora o rei ou rainha seja aconselhado pela Sumo-Sacerdotisa), estudo e meditação da “Doutrina Dictinea” e a interpretação dos “sinais proféticos” dos deuses. Aos Inuges também cabem as tarefas burocráticas de manutenção dos altares, capelas e locais de adoração pública, além da sustentabilidade organizacional da instituição religiosa.

O ritual do “casamento sagrado” anual é realizado por um dos(as) sacerdotes/sacerdotisas que é elevado ao título de Sumo-Sacerdote (Sacerdotisa) dependendo da condição do governante (rei ou rainha) eleito(a) pelo Conselho da Igreja.

Drumizis (Conselho da Igreja)

O Conselho da Igreja é a instituição-mor da religião dictinea (só tem menos poder que a sumo-sacerdotisa ou o sumo-sacerdote). Composto por seis sacerdotes (três homens e três mulheres), sendo cada par representante de uma das divindades cultuadas pelos dictineos. Ao Conselho cabe deliberar sobre os assuntos específicos das questões religiosas e resolver controvérsias graves entre os sacerdotes.

Mas a principal atribuição dos Drumizis é a escolha da Sumo-Sacerdotisa, que é feita com base nas diretrizes estabelecidas na “Doutrina Dictinea”. Em casos excepcionais, um Sumo-Sacerdote é escolhido pelo conselho, quando da existência de uma Rainha como governante da Cidade-Estado em questão, para oficiar o ritual anual do “casamento sagrado”.

Irkalla (Sumo-Sacerdotisa)

A Sumo-Sacerdotisa é o mais alto cargo na hierarquia religiosa. Eleita pelo Conselho da Igreja é um cargo que dura até que a Sumo-Sacerdotisa morra ou que a mesma não tenha mais condições físicas de conceber filhos (devido ao significado do “Casamento Sagrado”), quando, então, é substituída por outra, novamente eleita pelo Conselho. A ela cabe o controle do santuário no palácio da cidade-estado em questão e das terras possuídas pela igreja, além de um grande peso no Conselho da Lei.

Os principais ritos sagrados só podem ser oficiados por elas, entre eles o “Casamento Sagrado”.

Em casos excepcionais, quando o governante da cidade-estado é uma rainha, um Sumo-Sacerdote é quem exercerá as mesmas atribuições referidas acima (como no caso atual da Cidade-Estado de Cânia, cujo governante é uma Rainha, Asana).

O “Casamento Sagrado”

O Ritual do “Casamento Sagrado” é realizado anualmente entre o governante da Cidade-Estado (usualmente o Rei), representando o deus Tauram, símbolo da virilidade, bravura e honra da realeza, e a Sumo-Sacerdotisa, representando a deusa Sarina, símbolo da natureza e da vida.

O Ritual antecede a época da semeadura, o que, acreditam os dictineos, assegura a vinda de Bismaral, o deus protetor da agricultura, garantindo uma boa safra naquele ano. Festas e intensas orações são realizadas nesta época.

Os filhos do “casamento sagrado”, quando nascem, são enviados a outra cidade onde se tornarão sacerdotes de Bismaral, de forma a assegurar a amizade entre as cidades. Os filhos oriundos deste ritual são considerados uma enorme benção dos deuses pelo povo, pois eles acreditam que a sua vinda é a garantia divina de uma grande colheita naquele ano.

Verbetes que fazem referência

A Magia no Império

Verbetes relacionados

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